3 de ago. de 2012

[sexta turística] Que tal uma viagem pelo tempo?



1 - A Máquina do Tempo, de H. G. Wells: Escrito em 1895, para muitos é a primeira a propor um conceito de viagem no tempo por meio de um veículo, de forma proposital e seletiva;

2 - Um Ianque na corte do Rei Arthur, de Mark Twain: No livro pancadas na cabeça ao invés de dar amnésia, levam a uma viagem no tempo. É o que acontece com Hank Morgan, que em pleno século 19, viaja de Connecticut para a Inglaterra medieval;

3 - O restaurante no fim do universo, de Douglas Adams: Não só pelo espaço viajou Artur Dent, e seus amigos, e a bordo da nave Coração de Ouro, ele além das galáxias também viajou pelo tempo;

4 - Três meses no século 81, de Jerônimo Monteiro: O primeiro autor brasileiro a dedicar-se a um trabalho contínuo na ficção especulativa. Na obra a viagem no tempo dava-se pela visão psíquica usando o corpo de um defunto;

5 - A sound of Thunder, de Ray Bradbury : O conto foi publicado originalmente na revista Collier's, e em algumas coletâneas, e é considerado um dos pioneiros na teoria do conhecido efeito borboleta;

6 - Outras copas, outros mundos, de vários: Pois é, o futebol aliado a ficção científica criou um dos principais conceitos da FC no Brasil, o Projeto Intempol. Na antologia está o conto de Octavio Aragão, "Eu Matei Paolo Rossi", primeira aparição da polícia temporal;

7 - Linha do Tempo, de Michael Crichton: A era medieval mais uma vez se torna destino turístico de viajantes no tempo, desta vez cientistas resolvem visitar o passado, e aprimorar questões referentes a física quântica;

8 - "All you Zombies", de Robert A. Heinlein : Imagina a confusão que seria você ser filho de você mesmo [isso mesmo, seu pai, e sua mãe são você mesmo]. Esse é o paradoxo da obra, e toda a complexidade causada durante viagens pelo tempo;

9 - Millennium, de John Varley: No futuro distante, uma equipe de viagem no tempo está se preparando para roubar os passageiros de uma colisão de avião;

10 - A mulher do viajante do tempo, de Audrey Niffenegger: No livro um homem tem uma estranha doença que o faz viajar pelo tempo,  ficando muitas vezes ausente da companhia de sua esposa que tem de aprender a lidar com isso;

e para mim, o mais importante de todos Operação Cavalo de Tróia:

Operação Cavalo de Tróia é uma coletânea de "dossiês" divulgados em nove livros do autor J. J. Benítez, que narra uma missão da Força Aérea dos Estados Unidos na qual um módulo chamado "berço" é levado ao 'passado' com o propósito de comprovar a existência de Jesus Cristo. A missão é chamada de Operação Cavalo de Tróia, e como de costume das forças militares Norte Americanas, não são revelados grandes detalhes dos métodos de física utilizados para a 'reversão', nada além de "novos conceitos da física quântica vindos da Europa" é dito. Conceitos obviamente, sigilosos também.
Um major, de nome não revelado, e um piloto voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam muitos fatos narrados na Bíblia. Na verdade a Biblia é tomada como referência, uma vez que contém as datas e eventos da época. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaícas e pagãs, geografia, ambiente, etc). O major, que durante a viagem adota o nome de Jasão, é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus – o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano.
Os detalhes da vida de Jesus, assim como as conversas em que Ele fala abertamente sobre sua origem divina e sobre o que é a sua missão na Terra, deixam claro que a Igreja Católica teria passado longe da mensagem original. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível. Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram, sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.
Segundo esta obra, a mensagem de jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejavam os militares (e a ciência).

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