2 de ago. de 2012

[quinta científica] Livro sobre Orixás resgata Cultura Negra


Pierre Fatumbi Verger, a quem se deve este minucioso trabalho, viveu durante dezessete anos emsucessivas viagens, desde 1948, pelas bandas ocidentais da África, em terras iorubás. Tornou-sebabalaô em Kêto, por volta de 1950, e foi por essa época que recebeu de seu mestre Oluwo o nome deFatumbi: "Aquele que nasceu de novo (pela graça) de Ifá".


A Editora Corrupio, dando continuidade à publicação no país sobre cultura negra, onde são estudadosos fundamentos históricos e mitológicos, a descrição dos rituais, os laços de profunda afinidadecultural entre a África (região do Golfo de Benin) e Brasil (Salvador e Recife).Os escravos trazidos desta parte da África, durante os últimos cento e cinqüenta anos do tráfico deescravos (1700-1850), eram, quase que exclusivamente, destinados às duas regiões do Brasil acimamencionadas. 


As razões econômicas que determinaram esta "preferência" e escolha são mencionadasem outra obra do autor: "Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Baía deTodos os Santos".Orixás também se constitui rm valioso documento sobre as religiões em vias de desaparecimento em na Bahia.


A tradução feita do original por Maria Aparecida da Nóbrega merece ser destacada, como o trabalhodo editor de fotografia Arnaldo Grebler, que ampliou este conjunto de fotos com uma dedicaçãoperfeccionista à altura do alto valor e importância da obra de Fatumbi Verger


O livro está disponibilizado em PDF para download gratuito.


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A indicação deste livro para esta sessão foi enviada por Marisa Santana do Rio de Janeiro.


Obrigada Marisa!

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