Enquanto
algumas pessoas preferem o descanso, outras não abrem mão de uma boa aventura.
E adrenalina é o que não falta nas páginas de “Turismo de Aventura Especial”. O
livro narra um pouco da história de Dadá Moreira e de como ele superou seus
limites.
Dividido em
duas partes, o autor conta seu contato com a natureza enquanto forma de
reintegração social, enquanto na segunda ele traz um verdadeiro manual
ensinando como atender e adaptar as atividades de aventura para todos, além do
contar sobre sua ONG.
Confira a
sinopse:
Aos 30 anos,
debilitado pelos sintomas de uma doença degenerativa sem cura chamada ataxia –
que compromete a coordenação motora fina, fala e visão – Dadá viu sua vida
pessoal e profissional se desmoronar, mas decidiu dar a volta por cima, buscou
recondicionamento físico e começou a encarar os desafios dos esportes de
aventura.
“Foi um novo
horizonte que se abriu. Voltar a sentir prazer com o corpo, a interagir com as
pessoas e superar limites resgatou minha autoestima e se tornou uma
fisioterapia natural. Recuperei movimentos e funções que a medicina tradicional
dizia serem impossíveis de se recuperar. Retribuo muito à reabilitação
psicológica que as atividades de aventura oferecem a uma pessoa que havia
perdido as esperanças, como eu”, declara.
Depois das
primeiras experiências, ao procurar serviços especializados e constatar que não
havia nenhum tipo de referências sobre adaptações em atividades de aventura e
ecoturismo, criou a Ong Aventura Especial, uma iniciativa de sensibilizar a
indústria do turismo para a questão da acessibilidade, estudar formas de
adaptar as modalidades para pessoas com diversas deficiências e fomentar um
nicho de mercado até então inexplorado.
Em 2005 o
Ministério do Turismo, reconhecendo as necessidades de profissionalização e
desenvolvimento do setor, apoiou o “Projeto Aventureiros Especiais”, criado e
realizado pela Ong, e em 2009 reconheceu o “Turismo de Aventura Especial” como
novo segmento.
0 comentários:
Postar um comentário