Publicação do Instituto Moreira Salles traz correspondências trocadas entre o poeta e o historiador mineiro Francisco Iglesias
“Meu caro Francisco Iglésias”, começa escrevendo Carlos Drummond de Andrade numa das duas cartas inéditas que vão circular na Flip. Os textos, um de 1972 e o outro de 1982, são correspondências de Drummond para Iglésias, historiador morto em 1999, mineiro como Drummond. Juntos, eles representam uma ode de amor à terra natal da dupla, e revelam aspectos sobre a personalidade do poeta.
As cartas serão apresentadas ao público pela primeira vez durante a Flip, numa edição especial da revista “serrote”, publicação do Instituto Moreira Salles (IMS). O material, reunido sob o título “Sentimento de Minas”, faz parte do arquivo do Iglésias, sob guarda do IMS, e foi selecionado entre 16 cartas que Drummond escreveu para o amigo ao longo da vida — o que quer dizer que ainda restam 14 textos de Drummond à espera do momento certo para publicação.
— Não existe um projeto, mas as cartas estão lá. Além delas, há também as respostas, as cartas que Iglésias enviou para Drummond, essas na Casa de Rui Barbosa, onde está guardado o acervo do poeta — afirma Elvia Bezerra, coordenadora de literatura do IMS. — O que nós selecionamos para a Flip foram dois textos que refletem o sentimento de pertencer a Minas Gerais. Enquanto o Drummond acabou saindo de Minas e se estabelecendo no Rio, o Iglésias não conseguiu ficar muito tempo fora do estado, por razões afetivas.
As cartas serão apresentadas ao público pela primeira vez durante a Flip, numa edição especial da revista “serrote”, publicação do Instituto Moreira Salles (IMS). O material, reunido sob o título “Sentimento de Minas”, faz parte do arquivo do Iglésias, sob guarda do IMS, e foi selecionado entre 16 cartas que Drummond escreveu para o amigo ao longo da vida — o que quer dizer que ainda restam 14 textos de Drummond à espera do momento certo para publicação.
— Não existe um projeto, mas as cartas estão lá. Além delas, há também as respostas, as cartas que Iglésias enviou para Drummond, essas na Casa de Rui Barbosa, onde está guardado o acervo do poeta — afirma Elvia Bezerra, coordenadora de literatura do IMS. — O que nós selecionamos para a Flip foram dois textos que refletem o sentimento de pertencer a Minas Gerais. Enquanto o Drummond acabou saindo de Minas e se estabelecendo no Rio, o Iglésias não conseguiu ficar muito tempo fora do estado, por razões afetivas.
Fonte: Globo Blogs
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